Kathia Delari
ano: 1981
cidade: umuarama
pecado: preguiça
vício atual: falar com estranhos
ponto fraco: horário
salve-salve: família, amizades,
chocolate, café, milkshake
de ovomaltine, bozo, sapos,
google, cama.

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sexta-feira, setembro 15, 2006

E a gente insite em se achar melhor

“O voto dos pobres se distancia do voto da classe média em intensidade inédita. Esse divórcio facilita a exploração e a manipulação eleitoral”
Julia Duailibi ou o seu editor, já que este é o subtítulo de sua matéira “Dividir para governar” publicada na Veja de 06/09/06.

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"Se o eleitor pobre tiver de escolher entre o arroz mais barato e a lisura do governo, pode ter certeza de que ele vai ficar com o arroz mais barato", afirma o cientista político Rubens Figueiredo, diretor do Cepac, instituto especializado em marketing político e análise de opinião pública.
Na mesma matéria da Veja

“Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará?”
São Tiago 2, 15-16

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Conversa em sala de aula – Pós graduação:
Aluno: É um absurdo a desvalorização da classe jornalista. Salários baixíssimos, um operário braçal, uma empregada doméstica ganha por hora praticamente o que nós ganhamos.
Professor: Que bom! Sinal que os trabalhadores das classes mais baixas tiveram um aumento de renda.
Eu: A gente estuda pra ter opção. Eu tenho a opção de ser publicitária e um dia posso até ter a opção de em vez de limpar minha casa, pagar uma pessoa que a limpe.
Mas não existe trabalho mais digno de salário que outro. Se é bem feito, com dedicação, e qualificação, teoricamente não tem porque eu ganhar mais do que um operário.
Se meu chuveiro estragar e alguém me exigir o mesmo valor da minha hora trabalho pra consertar, eu pago, porque nem em um dia eu conseguiria fazer igual, e prezo pelo banho quente.

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Volta e meia a classe média bate de frente com a classe baixa. Seria cômico se não fosse trágico.
E agora o medo é “não impediremos a reeleição do Lula”. Nós, os líderes de opinião que sabemos como é grave a corrupção, como é grave a improbidade administrativa, e principalmente, sabemos o quanto é grave ser paternalista, não impediremos que um governante com um dedo a menos se reeleja. Não conseguimos mais fazer com que quem tem um cartão do fome zero vote no Alckmin... Eles preferem as batatas de Quincas Borba aos nossos jingles e charges contra o governo Lula!!! Mas cada povo tem o governo que merece. Que dêem as batatas subsidiadas a seus filhos enquanto os nossos comem mclanche feliz e contribuem com as crianças com câncer (algum atenuante temos que ter, né?)

Kathia 1:50 PM

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